"cala-te. deixa de ser engraçado, esperto e divertido por um minuto e ouve-me. é difícil para mim aceitar que alguma mudou aqui dentro. depois de eu ter sido traída pelo Diogo e de ter ficado completamente de rastos, houve alguma coisa que me fez levantar mais depressa do que eu estava à espera.. foste tu. tu ajudaste-me a levantar. no meio de uma tempestade tu deste-me a mão e não deixaste que eu caísse. tu salvaste-me. salvas-me com a tua preocupação, com os teus telefonemas, com a tua presença. (...) salvas-me por seres tão bom e verdadeiro. salvas-me porque eu sei que tu nunca me vais trair, magoar, deixar. salvas-me porque eu posso confiar em ti, porque me deixas confiar em ti, porque me aceitas como eu sou. porque me vês como se eu fosse de vidro. e por isso, eu estou aqui, e se eu não te disser, aqui e agora, que estou apaixonada por ti, então nada faz sentido. porque eu estou mesmo apaixonada por ti. por mais que eu tente contrariar, eu estou apaixonada por ti. por isso, Estêvão Amorim, eu vim aqui porque eu preciso que me digas que vais continuar a salvar-me.. aconteça o que acontecer, tu vais continuar a salvar-me."
Maria, em Rosa Fogo
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